28 dezembro 2009

Prêmio Cultura Hip Hop - Preto Ghoez


Considerando a enorme e crescente influência do movimento Hip Hop no cenário cultural brasileiro, especialmente junto aos jovens que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, o Ministério da Cultura iniciou um diálogo com o segmento para formulação de políticas públicas.

Com o objetivo de valorizar, fortalecer e divulgar as expressões culturais do hip hop no Brasil, o edital premiará 128 iniciativas culturais, totalizando um investimento de R$ 1.748 mil.

Categorias:

Reconhecimento: Personalidades ou entidades importantes para o desenvolvimento da cultura Hip Hop.
Sócio-Educativa – Escola de Rua: Iniciativas que já existem e que visem a utilização dos elementos do hip hop em ações sócio-educativas, através de oficinas e arte-educadores.

Geração de Renda: Iniciativas que visem a soluções que gerem renda. Por exemplo, distribuição de Cds e Dvds, oficina de moda, oficina de serigrafia, etc.

Difusão/Conhecimento (5° Elemento): Iniciativas que visem a realização de encontros, seminários ou painéis que reúnam atores do hip hop, ou à projetos que visem a produção de mídias para a difusão do hip hop. Por exemplo: jornais, fanzines, programas de rádios comunitárias, documentários, sítios de internet, etc.

Difusão Menções Honrosas: Valorizar as iniciativas que incorporem, associem, incentive o intercâmbio com outras formas artísticas à cultura hip hop, em particular das expressões culturais afrodescendentes.

Menção Honrosa: Inovação: Iniciativas socio-educativos que incorporam novos elementos à cultura de rua, além dos 4 elementos.

Menção Honrosa: Diáspora: Prêmio concebido a iniciativas que contribuam ativamente para a difusão/compreensão do significado da diáspora, por meio da difusão de informação ou a incorporação de outras formas artísticas negras à cultura hip hop.

Parceria: Secretaria de Cidadania Cultural (SCC) e Secretaria de Políticas Culturais (SPC)

Contatos da Secretária de Identida Cultural: http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/28/contatos/
Governo Federal

Em abril Aborígine - Meio Século


Em meio a capital dos destros naufragados em sua própria corrupção, que a escondem através de festividades que pagam milhões a atrações internacionais e banais como Xuxa, retirando recursos do FAC / artistas locais.

Comprando a mídia local e nacional para omitirem tais questões, mas que agora, para não ficarem no prejuízo, financeiramente falando, abordam a corrupção que por todo o mandato esconderam, pois agora dá mais audiência.

Em abril será lançado um CD "Comemorativo" abordando a real da vida dos e das brasilienses. A mesma Brasílias dos candangos - pedreiros, motoristas, e dos pioneiros - arquitetos, urbanistas, políticos e elite.

Citando em Meio Século, título do álbum, através de músicas inéditas e remixes, causando reflexão e formação, apresentando a verdade à e da Capital da Esperança.

A produção celebrará a história viva do Hip Hop com a nova safra, em um mundo de resgate da música popular, com a riqueza da literatura popular periférica.

Aguardem...

Artistas e ArTvistas brasileiros, unidos pela internet, e contra a corrupção, criam o "Movimento Brasil por Nós" e lançam o Manifesto "Brasil, Outros

Carta Aberta ao Planeta,

- Em protesto, aos escândalos de corrupção que atingem todas as jurisdições do poder, no Distrito Federal;

- Cientes, que o nosso bem maior - a arte, aliada a cultura - não pode permanecer refém dos que não têm a capacidade de levar à frente as pretensões da sociedade, usando, nosso talento, com o único objetivo de permanência no poder e proveito próprio;

- Convictos, que não podemos ser obrigados ao “... manejar uma pena, pincel, caneta, bastão ou microfone a nos tornar os lacaios do regime e a celebrá-lo de encomenda, nos limites exteriores do pior convencionalismo;”

- Convencidos, que tendências estéticas, filosóficas e políticas, razoavelmente divergentes, podem se encontrar em um “terreno comum”;

Artistas/ArTivistas” – Locais e Nacionais - Levantam suas vozes, e através do maior veículo interativo e de liberdade existente, até o momento – a internet -

Criam,

O “Movimento Brasil por Nós!” – MBpN!

E lançam a campanha:

Brasília, Outros 50!

Promovendo,

A CRIAÇÃO!

De uma Agenda Cultural Nossa!

Em que “Artistas e ArTivistas” - Locais e Nacionais - possam participar e expressar sua arte sem pressão governamental e participando da elaboração dos projetos.

Declarando,

NÃO!

Aos eventos culturais organizados pelo GDF!
Como protesto, até que as denúncias de corrupção sejam esclarecidas, e os envolvidos(as) afastados(as) das atividades públicas.

Por uma cultura, que não tema a arte”.


Movimento Brasil por Nós! - MBpN!
“A Independência da Arte - Para a Revolução - A Revolução - Para a Liberação Definitiva da Arte.”

Contato: brasiliaoutros50@gmail.com
sítio: http://mbpn.wordpress.com

26 dezembro 2009

Letra da música: Meio Século


Capa do CD

Bem vindo ao epicentro dos destros
Gigantes ondas privativas que varrem todos os hemisférios
Locam e não compram automóveis de uso público
E em licitações amigáveis dividem os lucros
Que luxo! Quantos quilates têm sua privada?
Em seu frigobar só água mineral, e não encanada.
Tipo aquela mesma que passa por algum colégio
No rótulo. Beba esta junto ao remédio
Ordem e progresso, mas progresso para os ricos.
Ordem para os pobres em sua fila rumo ao precipício
O mesmo onde é jogado o lixo hospitalar
Se não morrerem na queda, ainda há a chance de se contaminar.
Deixa pra lá... Em jornais não vejo isto estampados
Mas é claro o governo é fabricante de jornais de 25 centavos
Jovens com estatos, porém não são lembrados.
Pois na primeira página apareceram com seus rostos desfigurados
Páginas do diabo. A morte por uma cédula
Os mesmos que matam, retratam e arrecadam com a tragédia.
Largue sua terra. Bem vindo à dinastia do medo
Falta médico, equipamento e até mesmo leito.
Um alto preço... Condução, sucatas paulistas.
É o tétano ambulante trafegando sobre as vias
Alegria, o florão da pátria é assim.
Transportada em um trem bala de festim.

Ordem e progresso o clero no florão do planalto
Ao redor os vassalos


Vos apresento a capital da esperança sem maquiagem ou máscara
Sua face é notada em suas entradas
O ar que respiramos e a terra que pisamos são divididos por muralhas
Conforto para as aves, pau de arara para os burros de carga.
Gramas a mais, desviam a rota do líquido dos bovinos.
Vão para estômagos de outra terra e para outros intestinos
E é isso que incomoda, reflexo feio no espelho d’água
Excrementos no lago, lavadores de carro, pedintes da rodoviária.
Não se iluda com novo mundo, boa vida só discurso.
Venha se gostar do calor e belo aconchego de viadutos
Sorte sua se conseguir, pois é grande o povo.
Cuja esperança fora desviada para o entorno
Aqui as coisas são mais fáceis, caderno, farda, lápis.
Mas com a alta qualidade aproxima-se um lado do cárcere, outro das grades.
Lugar mais alto do pódio, a propaganda anuncia sua verdade.
Mas pergunte a um estudante e confira se as colocações batem
Eis o contraste. Para a alta classe película, monólogos, páginas, teclas.
Orçamento não garantido para a vizinhança em que a enxada a mão caleja
Constroem andares, piscinas, suítes.
Trocaram o pau a pique, por lona preta e madeirite.
O sofrimento mudou de endereço, deixou a caatinga, o sertão, o nordeste.
Não esperou aqui chegar, visitou cada buraco das BR´s.
Isso é apenas um trecho da realidade que não acaba, nunca some.
Somente é escondida atrás de mentiras, palácios e pontes...

CD "Comemorativo" Aborígine Meio Século em Abril nas ruas

Saiba quem são as mais de 30 pessoas, os partidos e empresas acusadas de fazer parte do esquema de Corrupção de Arruda, Paulo Octávio, Roriz e máfia


Agência Brasil

Nos depoimentos que prestou aos promotores de Justiça Sérgio Bruno Cabral Fernandes e Clayton da Silva Germano, do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e Territórios, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, acusa mais de 30 pessoas e várias empresas de participarem do esquema de desvio e distribuição de recursos públicos à base aliada do governador José Roberto Arruda (DEM).

Alegando temer ser apontado como chefe do esquema criminoso comandado, segundo ele, pelo próprio governador, Barbosa entregou aos promotores 30 fitas de vídeo que gravou enquanto negociava ou distribuía aos destinatários, supostamente indicados por Arruda, parte da propina paga por empresas que prestavam serviços ao governo do Distrito Federal. Entre as empresas citadas, estão a Combral, do secretário de governo José Humberto, a Info Educacional, a Vertax, a Adler, a Linknet, o Grupo TBA, entre outras.

Além disso, Barbosa entregou aos investigadores uma quantidade de documentos que reforçariam suas acusações contra o governador, seu vice, Paulo Octávio (DEM), secretários de governo, deputados distritais, integrantes da equipe de governo, um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal e várias outras pessoas, entre elas o filho de Arruda, Marcos Sant´anna Arruda, apontado como um dos sócios de uma empresa contratada pela Codeplan na época em que esta era presidida por Barbosa, já então um aliado político de Arruda.

Abaixo, a Agência Brasil elenca alguns dos nomes apontados por Barbosa, que, pela gravidade das acusações, teve que ser colocado no Programa de Proteção à Testemunha. Por meio de sua assessoria, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) destacou que todos os citados estão sendo investigados, mas que, até o momento, ninguém foi indiciado e que ainda não há elementos conclusivos sobre a eventual participação de qualquer um deles no suposto esquema. Arruda não está na lista, porque já é o principal acusado por Barbosa.

Adalberto Monteiro – presidente do Partido Republicano Progressista (PRP) no Distrito Federal, teria, segundo Barbosa, recebido R$ 200 mil para que seu partido aderisse à coligação de Arruda. O dinheiro, segundo Barbosa, teria vindo dos recursos desviados de contratos de prestação de serviço na área de informática.

Alcir Collaço - dono do jornal Tribuna do Brasil, foi gravado guardando dinheiro na cueca. A reportagem não localizou nos depoimentos de Barbosa ao MPDFT maiores informações sobre a participação do empresário no esquema.

Benedito Domingos – deputado distrital e presidente regional do Partido Progressista (PP), é acusado de ter recebido cerca de R$ 6 milhões para aderir à coligação de Arruda

Cristina Boner – empresária do ramo de informática é dona do grupo TBA, que, conforme o inquérito, conseguiu um contrato de prestação de serviços com o GDF por ter doado R$ 1 milhão à campanha de Arruda. O contrato, classificado como emergencial, previa a prestação de serviços ao programa Na Hora e era gerenciado pelo subsecretário de Justiça e Cidadania, Luiz França, gravado recebendo dinheiro de Barbosa.

Divino Omar Nascimento – presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) no Distrito Federal, é acusado de ter recebido R$ 100 mil para aderir à coligação de Arruda quando este disputava o governo local, em 2006.

Domingos Lamóglia - ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados, atualmente ocupa o cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), para o qual foi indicado pelo próprio governador. Junto com Omésio, era, segundo Barbosa, o representante de Arruda durante a campanha de 2006, ou seja, quem dizia o quanto era necessário levantar em dinheiro. Barbosa também acusa Lamóglia e o secretário de Governo, José Humberto, de serem os destinatários do dinheiro por ele coletado em nome de Arruda. Barbosa garante, no depoimento ao MPDFT, ter entregue “lotes de R$ 1 nilhão” a Lamóglia várias vezes.

Eurides Brito – líder do governo na Câmera Legislativa, a deputada distrital (PMDB) é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e aparece em vídeo enchendo sua bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.

Fábio Simão – ex-chefe de gabinete da Governadoria, é apontado por Barbosa como o responsável por “gerenciar os contratos de terceirização de serviços do GDF”, cabendo-lhe “arrecadar dinheiro de propina dessas empresas e repassá-lo a quem Arruda determinasse. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e afastado do cargo no último dia 27.

Fernando Antunes – presidente regional do PPS e secretário-adjunto da Secretaria de Saúde, seria, segundo Barbosa, a pessoa autorizada pelo secretário de Saúde, Augusto Carvalho, a negociar o pagamentos de propinas em troca da assinatura de contratos com empresas privadas.

Gilberto Lucena – dono da Linknet, empresa que tem contrato com o GDF, aparece em vídeo reclamando do valor de dinheiro exigido por integrantes do governo, do qual, segundo ele, não estariam sendo deduzidos as quantias pagas a título de adiantamento para o vice-governador, Paulo Octávio; o secretário de Ordem Pública, Roberto Giffoni e o secretário de Planejamento, Ricardo Pena.

João Luiz – médico e atual subsecretário de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do DF, aparece em um vídeo recebendo cerca de R$ 20 mil relativos a um contrato assinado entre a secretaria e a empresa Unirepro, para serviços de impressão, reprografia e gráfica.

José Celso Gontijo – Ou “Zé Pequeno”, como o chama Barbosa no vídeo em que o dono da construtora JC Gontijo Engenharia aparece entregando ao ex-secretários dois pacotes contendo, supostamente, dinheiro. A empresa de Gontijo foi a responsável pela construção da Ponte JK, concluída durante o governo de Joaquim Roriz (então no PMDB, hoje no PSC), obra que o Ministério Público acusou de ter sido superfaturada. Atualmente, a empresa toca a construção da nova rodoviária, inicialmente orçada em R$ 47 milhões.

José Geraldo Maciel – ex-chefe da Casa Civil, teria sido encarregado de, entre outras coisas, pagar aproximadamente R$ 400 mil mensais a alguns deputados distritais da base aliada pelo apoio ao governo Arruda. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Humberto – homem de confiança de Arruda, o secretário de governo seria um dos responsáveis por receber o dinheiro recolhido por Barbosa, que garante ter entregue pessoalmente a Humberto “lotes de R$ 1 milhão” em pelo menos duas ocasiões, além de ter deixado iguais montantes na empresa do secretário, a Combral, em pelo menos outras duas ocasiões. A Combral foi alvo dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

José Luiz Valente – ex-secretário de Educação, é acusado de ter recebido R$ 60 mil da Info Educacional, empresa contratada para prestar serviços ao GDF. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Luiz Vieira Naves – secretário de Planejamento na gestão de Maria Abadia e hoje presidente da Companhia Habitacional do Distrito Federal, aparece em dois vídeos recebendo valores não declarados “por facilitar a liberação de recursos orçamentários de interesse de Arruda quando este ainda era candidato ao governo do DF.

Júnior Brunelli – deputado distrital (PSC) e atual corregedor da Câmara Legislativa, é acusado de receber R$ 30 mil mensais em troca de apoio político ao governo Arruda. Aparece em vídeos recebendo dinheiro e rezando junto ao também deputado Leonardo Prudente (DEM) e Durval Barbosa.

Leonardo Prudente – deputado distrital (DEM), atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, aparece em dois diferentes vídeos recebendo dinheiro. Em um deles, de 2006, é flagrado guardando “cerca de R$ 25 mil” em bolsos do paletó, da camisa e até na meia. De acordo com Barbosa, recebia R$ 50 mil mensais do esquema e mantinha parentes e pessoas próximas em cargos estratégicos que lhes permitiam desviar dinheiro de órgãos como o Detran-DF, extorquindo empresários que disputavam licitações. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e, no último dia 30, admitiu ter recebido dinheiro para sua campanha e não tê-lo declarado à Justiça Eleitoral.

Luiz França – subsecretário de Justiça e Cidadania, aparece em vídeo recebendo dinheiro de Barbosa. França seria responsável pelos contratos de gestão Na Hora Fixo e Na Hora Móvel

Márcio Machado – Atual secretário de Obras, é presidente do PSDB no Distrito Federal. Barbosa afirma que ele esteve em sua sala e até mesmo em sua casa a fim de negociar a liberação de “dinheiro para saldar compromissos assumidos com os políticos coligados”. Ao MPDFT, Barbosa diz que Machado teria negociado o pagamento de R$ 6 milhões para o deputado Benedito Domingos (PP), além de R$ 200 mil para Adalberto Monteiro, presidente local do PRP e de R$ 100 mil para Omar Nascimento, que comanda o diretório regional do PTC.

Marcelo Carvalho – diretor do grupo empresarial Paulo Octávio. Segundo Barbosa, Carvalho foi diversas vezes ao seu escritório a fim de recolher o dinheiro arrecadado das empresas de informática, cujo percentual da equipe de Paulo Octávio era de 30%. “Marcelo foi um dos responsáveis pela distribuição dos valores arrecadados para pagamento dos deputados distritais da base do governo por conta da aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, arrecadado entre empresas que se beneficiaram da aprovação do plano”, afirma Barbosa em depoimento ao MPDFT.

Nerci Soares Bussamra – diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos, foi gravada quando entregava a Barbosa uma sacola com dinheiro. No vídeo, Nerci acusa o PPS de chantageá-la e cobrar propina para manter um contrato da Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Ainda segundo o diálogo gravado, parte do dinheiro teria sido destinada ao presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Freire (SP), que já anunciou a intenção de processar Nerci.

Odilon Aires – Ex-deputado distrital pelo PMDB e atual presidente do Instituto de Atendimento à Saúde do Servidor do Distrito Federal (DF), aparece em um vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, que o acusa de receber R$ 30 mil mensais do esquema.

Omésio Pontes – assessor de comunicação e “homem de confiança” de Arruda, afastado do cargo na última sexta-feira. Junto com Domingos Lamóglia, representante de Arruda durante a campanha de 2006. Aparece em pelo menos dois vídeos recebendo, segundo o depoimento de Barbosa, “mais de R$ 100 mil” da primeira vez e R$ 100 mil da segunda, esta junto com Domingos Lamóglia. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

Orlando José Pontes – Ao lado de seu irmão, Omésio Pontes, e do filho do governador José Roberto Arruda, Marcos Sant´anna Arruda, era dono da empresa de comunicação e marketing Notabilis quando esta passou a prestar serviços à Codeplan, então presidida por Durval Barbosa. Em dezembro de 2005, próximo a posse de Arruda, Omésio e Marcos deixam a sociedade da empresa, que passa as mãos de Orlando e do novo sócio, Milton Dias Guimarães.

Paulo Octávio – vice-governador do Distrito Federal e presidente regional do Democrata, é citado por Barbosa como beneficiário da partilha das propinas pagas por empresas que prestam serviços ao GDF. Empresário do ramo da construção civil, é um dos homens mais ricos do Distrito Federal.

Paulo Pestana – assessor da secretaria de Comunicação Social do GDF, aparece em um vídeo recebendo R$ 10 mil. Segundo ele, o dinheiro era o pagamento por ter "assessorado Arruda”.

Paulo Roberto – diretor do DFTrans, aparece em vídeo recebendo supostos R$ 20 mil de propina, obtidos graças aos contratos para prestação de serviços de informática no departamento.

Paulo Roxo – apontado como outro dos captadores de recursos para Arruda, exigindo propina das empresas interessadas em contratos de prestação de serviços ao GDF. Um irmão seu chegou a ocupar um cargo na diretoria do Banco de Brasília (BRB) – “um dos setores do governo mais cooptados pela corrupção”, mas foi afastado “porque estava extrapolando nas negociatas”.

Pedro Marcos Dias (Pedro do Ovo) – suplente de deputado distrital (PRP), é outro dos acusados a receber propina em troca de apoio político ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

René Abujalski – citado como dono da empresa Nova Fase. Barbosa diz que Arruda o apresentou a Abujalski antes mesmo de ter sido eleito governador, com a recomendação de que a Nova Fase fosse contratada para prestar serviços à Secretaria de Previdência Social. Dois contratos teriam sido assinados, totalizando a soma de R$ 27 milhões. Em seu depoimento, Barbosa diz suspeitar que Arruda seja o verdadeiro dono da Nova Fase.

Roberto Giffoni – secretário de Ordem Pública, é mencionado pelo empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, como tendo recebido “pedágio” de R$ 280 mil para que o GDF reconhecesse e saldasse dívidas com a empresa.

Rogério Ulisses – deputado distrital (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa, é acusado de receber dinheiro do esquema ilegal. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

Ricardo Pena – Secretário de Planejamento, seria dono da empresa Soma, contratada para prestar serviços de pesquisa de opinião para o governo.

OBSS - Não esquecendo de Roriz...

Juventude AVANTE!!! Poder do povo